Resenha #30 - A Mais Pura Verdade
- João Andrade
- 9 de mar. de 2015
- 2 min de leitura
Título original: The Honest Truth
Páginas: 97 (por enquanto)
Autor: Dan Gemeinhart Editora: Novo Conceito Assunto: “Meia resenha para meio livro”
O que fazer quando um personagem te cativa, mas você simplesmente não tem como saber o que aconteceu com ele por motivos de: O LIVRO AINDA NÃO FOI LANÇADO? Pois é, a situação fica um pouco difícil. Principalmente, quando faltam mais de 30 dias para o lançamento oficial e o último capítulo presente na prova é prematuramente interrompido.

Foi uma grande surpresa receber essa prova da editora Novo Conceito, até por que não fomos selecionados como parceria, mas, apesar da surpresa, ficamos muito felizes e empolgados pela consideração da editora, então fui com tudo na leitura.
A demora pela resenha se deu ao fato de eu ter gostado tanto do pedaço da narrativa que tive contado que não conseguia colocar em palavras minhas considerações. A principio devo admitir que olhei meio torto para o livro por se tratar de um Middle Grade - destinado a um público mais novo, entre 10 a 14 anos -. Felizmente, o Dan me capturou logo na primeira página, sua prosa despretensiosa e misteriosa conseguiu a proeza de me fazer rir por dentro e por fora (não é muito comum um livro me fazer rir por fora).

A tentativa de criar esse personagem tão encantador e precoce foi alcançada com sucesso. Crianças doentes já se tornaram um clichê moderno em meio a tantos lançamentos Sick-lit’s - sick literature -, no entanto A Mais Pura Verdade inova no quesito ao misturá-lo com um enredo de Road Trip, que só serviu para deixar o livro ainda mais atrativo e autêntico.
Outra inovação do autor é a forma com que os capítulos se dividem. Diferente da maioria os livro, A Mais Pura Verdade tem “meios capítulos” trazendo, através de um narrador em 3º pessoa, o ponto de vista da família do protagonista e de sua amiga, Jess. Enquanto que os “capítulos inteiros” trazem a perspectiva do Mark em 1º pessoa.

O projeto gráfico da edição brasileira segue o padrão da publicação original, que é, inegavelmente, um show. A capa perpetua a padronizacão azul dos últimos grandes sucessos de venda do gênero sick-lit. Mas, é a quarta capa que faz o papel fundamental e fica responsável por passar o espírito do livro logo no primeiro contato, o que ainda assim não desmerece a capa e seu design minimalista admirável.

Eu poderia escrever muitas outras linhas sobre a paixão do Mark pela fotografia ou dos Haicais - que apesar de mal trabalhados na tradução são muito fofos -, mas prefiro fazer isso depois da leitura do livro inteiro (espero que seja em breve!), só então eu poderei completar a resenha.
TO BE CONTINUED...
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