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Resenha #21 - Garota Exemplar

  • João Andrade
  • 31 de dez. de 2014
  • 3 min de leitura

Título original: Gone Girl

Páginas: 448 Autora: Gillian Flynn Editora: Intrínseca Assunto: "Ficar no Chão"

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“Empacou?” Empacou. “Então foi ruim?” Não, definitivamente não foi ruim. Foram 3 longos meses lendo esse livro, mas em minha defesa o livro é grande, as letras pequenas e eu sempre fui um leitor lento. Em defesa do livro, eu adiei a leitura em outubro por motivos de ENEM, enquanto que em novembro eu adiei por motivos de Desafio dos 10 Clássicos do vestibular (apesar do prazo acabado eu ainda continuarei minha bravata. Aguardem!). Partindo daí observa-se que o livro não empacou por ser ruim, mas, simplesmente, por não ter sido lido no momento certo.


Não posso falar muito do enredo. Qualquer descuido e spoilers podem surgir, então vou ficar no simples. Amy conhece Nick. Amy casa com Nick. Amy se muda de cidade por causa da mãe de Nick. Amy está infeliz por causa de Nick. Amy desaparece na manhã do 5º aniversário de casamento com Nick. Amy foi morta por Nick? Amy fugiu de Nick? Amy foi sequestrada por um terceiro que não Nick? Para saber mais eu sugiro que você leia o livro, Nick... (não, pera!) Acho que a sinopse fica melhor parando por aí. Garota Exemplar é um desses livros que é melhor ser lido sem saber muita coisa ou sabendo tudo (explico em breve).


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Nunca havia lido nada da Gillian Flynn e, a julgar pelo fato de nunca ter ouvido falar dela antes de Garota Exemplar, duvido que muita gente tenha o feito. Mas estaria mentindo se dissesse que não tenho interesse em ler suas publicações anteriores (aguardarei alguma reedição, já que pelo que me parece estão fora de catálogo).


Agora minha história com o livro: Comecei a lê-lo no finzinho de setembro. Quando atingi a marca de 100 páginas não consegui segurar as calças e corri para o cinema para ver a adaptação. Sim, antes de terminar o livro (me julguem). A principio talvez não tenha sido uma jogada esperta, mas para mim funcionou perfeitamente. Não me arrependo nem um segundo de ter recebido as respostas pelo filme e não pelo livro. Talvez tenha sido o fato de o filme ser muito bom ou o fato de a resolução ser tão inesperada, mas o fato é que foi indiferente o meio com o qual eu tive contato com o desfecho. Tenho certeza que a minha reação seria a mesma em qualquer que fosse a mídia. E digo isso como uma pessoa que não tem o costume de ver o filme antes de ler o livro (A Menina que Roubava Livros está há quase um ano no meu computador para ser assistido).


Mais um pouco sobre o filme: Ele consegue a proeza de ser bastante fiel e ao mesmo tempo se desvencilhar completamente do livro. Não só por conta da diferença de mídia, mesmo depois de revê-lo após a leitura completa ainda senti como se fossem duas coisas diferentes, apesar de ser, praticamente, a mesma coisa. David Fincher sambou ao transformar um Bestseller em um Blockbuster que não apela somente para os leitores.



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Um livro fantástico super indicado por mim com uma ressalva, o começo é meio lento, o que para mim não foi algo ruim (sou fã do King e já estou acostumado com isso), mas talvez seja para outros leitores que esperam ação do começo ao fim. O mesmo vale para o filme. Porém eu insisto que persistam na leitura ou no “assistimento” do filme, pois quando tudo se revela é quase impossível o leitor/espectador não ficar no chão.


P.S.: Meus palpites desde o começo do livro eram o pai ou a mãe, quais foram os seus? Deixe seu comentário!


 
 
 

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